Olha só a cortina que está fechando o meu sol de vir aqui amarelar o dia e ressaltar o zulmarinho. Está parece tem capacete e o cinzentomarinho parece está defuntadamente triste, nem ondas, nem cor e o perfume da maresia nem chega aqui na areia húmida da noite que voou.
Isto levanta logo um problema, daqueles pontiagudos, que são mais graves que os apenasmente agudos, que é o facto de eu não gostar de chamar a atenção. É preciso que alguém se revolte com quem dirige o tempo meteorológico, sem ser com sinais, mas com medidas drásticas. Eu assim vou ter que sair da casca e dizer que hoje não posso tentar chegar à linha grande lá de longe nem a nado nem nada.
Eu que tanto tenho tentado e me acho merecedor, eu que tenho fugido, como diabo da cruz, não sei se ele alguma vez fugiu ou é só maneira de falar, eu que estou sempre a me importar com os outros hoje, preciso de ajuda para rasgar esse manto branco que não deixa nem esboçar um perfil do solzinho para dar cor no meu dia.
Não vai ser a mesma coisa sem o meu zulmarinho e os seus tons todos a me olharem como se tivesse todo saído das minhas lágrimas.
Sanzalando
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