recomeça o futuro sem esquecer o passado

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20 de julho de 2013

delira, mente

Hoje tem brisa e o zulmarinho parece tem muitas ovelhas a lhe pastar. É ondinhas brancas lá longe parece mesmo é ovelhas felpudas. Imagina só eu conseguir saltar de ovelha em ovelha até chegar lá na linha que nunca mais eu chego?
Já sei. Já estás a lhe pensar que eu sou o símbolo da loucura, da violação mental, viciado em entretenimento de palavras com sonhos e delírios fugidos do impossível. Já sei que também estás a dizer que sou imprescindível acentuado do ser que não existe dentro de mim, desde o tempo que bati com a cabeça no chão. Também sei que vais dizer que eu não li as minhas letras pequenas do meu manual de instruções ou que fumei cigarros dos que fazem rir e que fundi todos as conexões nervosas do meu fogo derretido em gelo, da minha prática que não passou de teoria, do meu sal açucarado de vida.
Deixa só a imaginação te tomar conta e vais ver encontras mais adjectivo para me insultar no substantivo modo do teu ser viciantemente destrutivo.
Mas estava eu a dizer que o vento voltou a brisar, o zulmarinho se encrespou e o meu cérebro pifou, caindo na escuridão de férias humanas num exactamente momento de que apetece queimar a pele até parecer estátua de bronze dum olímpo de banalidades com iluminação de recomeço que nem rotunda em noite de lua cheia.
Marca dia 1.


Sanzalando

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