Olha só para mim a olhar o zulmarinho. Me disseste faz tempo não me vês. Ando escondido, fugido e outras palavras que agora não apetece nem repetir porque até parecia estava a te imitar. Eu estou aqui a olhar, a olhar-me, a ver, a ver-me. Tem horas é silêncio e outras é falatório, tem momentos me vês e tem outras em que eu pareço transparência e não estrago nem a paisagem e até não sabes eu estou aqui. Mas eu estou sempre a olhar o zulmarinho e lhe esperar onda após onda para escolher a onda mais bonita. É verdade, eu também gosto de olhar as estrelas, elas são o mais próximo que eu consigo ver do infinito, do céu, do lado de lá de eu conseguir chegar.
Acho elas foram feitas assim para os dias de tristeza, para os dias sem rumo, para os dias em que de noite a gente se possa admirar do nosso pequeno tamanho. Quer tenha nuvens quer seja céu limpo elas estão lá, cintilantes, perfeitos pontos brilhantes onde, por coincidência mais alguém pode olhar para o mesmo ponto e a gente nem se vê. Pois é, tu vais dizer que enlouquei de tanto zulmarinho que até já converso com as estrelas. De verdade que eu converso. Até converso, pois tudo o que acontece, dizem, é das estrelas.
Acho elas foram feitas assim para os dias de tristeza, para os dias sem rumo, para os dias em que de noite a gente se possa admirar do nosso pequeno tamanho. Quer tenha nuvens quer seja céu limpo elas estão lá, cintilantes, perfeitos pontos brilhantes onde, por coincidência mais alguém pode olhar para o mesmo ponto e a gente nem se vê. Pois é, tu vais dizer que enlouquei de tanto zulmarinho que até já converso com as estrelas. De verdade que eu converso. Até converso, pois tudo o que acontece, dizem, é das estrelas.
Sanzalando
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