Olha o zulmarinho parece pasto de ovelhas, tantas são as ondinhas brancas na sua área que parece mesmo é rebanho a pastar num pasto azul. Mas eu não vim aqui para contar carneiros nem afins. Eu vim aqui mesmo para ver os meus sonhos, se possível banhar as minhas ideias e receber mukandas que possam chegar desde lá, do sul, da linha que me separa do que eu consigo ver para o que eu posso só imaginar com imagens de memória.
Parece mesmo que cada vez mais não tem essa do nós. É mesmo tudo separado. Tu do lado de lá e eu do lado de cá. Acho mesmo é melhor eu não insistir pois parece aula de ginástica para perder barriga mas dói tudo que é mexivel e a barriga continua igual. Assim como mais uma vez eu me habituo à ideia de não fazer mais parte da tua vida, embora tu continues a fazer da minha de forma obcecada. De verdade que tem horas eu penso que o sueste me avariou e eu já não faço parte desse lado de lá da linha eu imagino de memória. Se fosse um filme aparecia a palavra FIM ou de end se fosse americano como os filmes que me levavam à matiné de domingo de tarde, no cinema do Eurico.
Olha o zulmarinho a dar-me saudades de todos os dias da minha vida. Eu sei que não sei disfarçar e não consigo destrocar este coração mole por outro assim como carrancudo e nas tintas para essa coisa de nostalgia e solilóquios de saudade.
Pronto, me diz um dos meus eus que é mesmo do sueste que me assopra para o norte e eu na minha leveza de ser lá vou, contrariado.
Sanzalando
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