Do cimo da falésia olho o zulmarinho. Me atiro ou fico só mesmo daqui a lhe olhar? Parece estou a ouvir um coro a gritar: salta, salta! Ao ritmo de palmas. Eu olho em redor e não está mais ninguém se não todos os meus eus aqui junto a mim. Salto uma ova, digo eu do alto do meu egoísmo. Não é pela altura que dessa eu não tenho nem medo nem pavor. É mesmo só pelo vento que sopra vindo do sul e ainda me leva mais para norte. E depois fico afectado pelo sueste. Não, não e não, repito para todos os meus eus. Entreolho-me e num ápice decido que enlouquei de tanto sol.
Do cimo da falésia olho o zulmarinho.
Sanzalando
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