Cá estou eu a apanhar sol na moleira apenas protegido pela antiga farta cabeleira que agora rareia. O zulmarinho visto daqui parece ferve mas se lhe chego perto até arrepia na espinha parece é gelo a entrar na carne como faca entra na manteiga derretida. Já sei que estás a pensar que eu hoje estou virado para frases feitas. De facto já fiz tantas que já não sei mesmo que lado é que está a imaginação, a memória e a inspiração para eu te falar sem transpirações deste sol que me torra pensa eu sou pão de tem dois dias.
Falando-te de coisas mais sérias, é verdade que tens razão que eu escrevo mentiras no meu diário para viver as verdades sem ninguém mais ficar a saber.
Mais sério ainda é a gargalhada que eu vou dar depois de conseguir entrar nesse zulmarinho e tentar lhe abraçar só num abraço e chegar lá, ao horizonte dos meus sonhos.
Sanzalando
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