Hoje, madrugadamente, quando a manhã ia a meio, é preciso não esquecer é dia de domingo, quer queiram, quer não, eu também tenho direito na preguiça, dizia mais o quê? ah, peguei na bicla, bicicleta ou mais inglesmente na bique, e arrepanhando forças fui passear, desafiar o sol a sair de trás das nuvens que ao domingo ele é que não pode dormir até tarde e deixar a gente cacimbar outra vez. Mas qual mais o quê. Ele ficou lá, eu transpirei por entre estradas, caminhos e ervas das que arranham as pernas desnudas de atleta que nem de todos os fins de semana.
Lá fui, me insultando, falar mais coisas que andas uma vida a te prejudicar e agora queres ficar saudável para quando os bichos te comerem não ficarem que nem envenenados, ouvir-me gritar que a cama é bem melhor que dar força na corrente que me empurra subida a cima. Mas fui trepidamente arejar os olhos pelas praias que mesmo em dia de não sol ficam amontoadas de gente que parece são formigas desalinhadas em toalhas de todas as cores.
O zulmarinho continua da cor dele, mais leve que ontem, as ondas estão mais paradas que ontem e eu continuo sem palavras mágicas para dar força nos pedais para nestas madrugadas de manhã vai a meio olhar os verdes campos acastanhados dum verão que não sei vem ou vai passar ao lado.
Sanzalando
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