Me sento no zulmarinho, fato banho pareço Tarzan. Olho e consigo ver assim mais ou menos até à linha que me diz que do outro lado existe um lado de lá. Na areia tem espaço para mim e mais um qualquer alguém que ainda não sei quem escolhi sem cair no erro de um dia me arrepender de ter escolhido em vez de ser o tal, o que não se arrepende, o que não joga fora as chances de ser o que é antes de ficar como tal e qual pensa que é.
Me sento no zulmarinho e tento arrancar sorrisos de futuro descomplicado, daqueles que eu gosto e se me esqueço dos olhos inchados das lágrimas contidas ou choradas para dentro, assim do modo invertido.
Me sento no zulmarinho e ao sabor das ondas recorto fragmentos de amor que colo na memória com rosas de porcelana e rosas de roseiral vadio.
Sanzalando
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