Boto lenha na lareira e deixo os meus olhos decifrarem a dança das chamas. Assim, perdida e distraidamente a minha mente vai-se vagabundar por aí. Acaba um ano e hora de fazer alguma coisa. Viver, por exemplo. Que se lixe o ciúme, egoísmo, sacanagens, safadezas, falhas, erros, abraços, beijos, pregações, difamações, bajulações, sexo, amor, dor, raiva, perdão e outras coisas mais que nem me lembro agora. Viver entre mim e o eu. Assim será, assim farei.
Viva 2021
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