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14 de dezembro de 2020

matacanha de vida

Fui ver o zulmarinho. Lhe olhei como se fosse a última vez. Pensei que  a felicidade é igual que nem turista, vem e vai num io-io interminável enquanto a gente tem ideia de ser o que é. Já a saudade é como desabrigado, vem e fica que nem matacanha ou bitacaia ou tanga penetrans, como dizem os cientistas, se gruda e provoca costeira que nem um tremor de terra no corpo.

Sanzlanado

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