Pé ante pé vou por ai feito caminhos de silêncio. Não há um porto de partida nem um ponto de chegada. Apenas vou por aí em busca de nada, ao encontro de tudo. Hoje por acaso tropecei na ansiedade. Esse fenómeno que nos lixa, que nos desampara e desarma. Por vezes o problema é do tamanho duma pulga e essa ansiedade faz-nos ver um monstro de sete cabeças, cria dúvidas do próprio, incapacita e apaga a capacidade de sonhar. Ela, a ansiedade, é capaz de fazer-nos tropeçar nos nossos próprios pensamentos e faz-nos crer numa dor inexistente.
Uma coisa é certa, nada é para sempre. A ansiedade também não.
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