Acho vou aproveitar o tempo para descansar a cabeça na areia da praia. Vou fazer mais como deixar de me culpar dos erros dos outros e acariciar os meus olhos com as ondas suaves e espumosas deste mar que num vai e vem se espraia por aqui. É claro que eu vou pensar no mundo de vez em quando, mas ele vai deixar de ser o meu objectivo. Lhe vou dedicar os meus silêncios e retirar-lhe as minhas inquietudes.
Aninhado na areia vou procurar os meus momentos mais felizes, a luz dos meus estímulos e lhes juntar o futuro como se estivesse a fazer um bolo para comer num amanhã de mais sol, de mais luz, de mais felicidade e sem nuvens de adeus, lágrimas de despedidas eternas e sonhos falecidos.
Quero continuar a ter a minha vida, os meus gritos de alegria, as minhas glórias e não ter que carregar nos ombros o que meu não é, o que de mim não depende, as bisbilhotices idiotas de olhos espiados nas esquinas escuras da vida.
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