Me olhando desde o lado de dentro e meditando-me na procura do eu que sei está pelos interiores, vejo que tem tipos por aí que são pessoas que não existem.
As pessoas que existem são tranquilas, boas, tristes ou alegres, vivas no agora e no à bocado pelo que não as preciso definir nem descrever. A gente sabe e sente.
As pessoas que não existem embora aparentem estar vivas, estão profundamente feridas, estão sempre a desejar que alguém as salve duma dor profunda, surda, apagada, cinzenta, não tentando salvar-se de por si apenasmente. Esses tipo podem parecer são assim doces, simpáticos, graciosos, assim na superficialidade, mas se olhares bem vais ver as cicatrizes profundas, o peso do seu corpo num qualquer momento menos positivo da tua existência. São pessoas que eu acho desaprenderam a amar-se. Agarram-se na cicatriz dum passado e não lhe largam mesmo quando lhes tentam ajudar e ainda são capazes de te provocar dor para ser maior que a deles.
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