Caminho pelos campos livres do pensamento. Divago-me por mim na certeza de um dia poder-me dizer fui assim e assado, conhecedor sério e não apenas calculista de mim. Tendo passado vários cacimbos que troquei depois por outonos e invernos noutras latitudes é natural que eu tenha machucado alguém. Estamos condenados a nos machucar, de propósito e sem ele. É inevitável, é fatal e imprevisível quando não voluntário e calculado. Acontece, una hora ou noutra e tá lá; aconteceu. Uma palavra, um tom, um olhar e inevitavelmente acontece.
Posso dizer que nunca quis deixar ninguém triste ou magoado, não me canso de pedir desculpas. Eu tenho dor na alma também.
Desculpai-me.
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