O tempo vai passado ao ponto do meu tempo futuro ser muito menor ao meu tempo passado. Por isso passo-o bem, não querendo ter como pedra no sapato a me atormentar no que me resta. Todos os dias dou um abraço à minha alma, um dedo de conversa ao meu ego, um afago à minha consciência sem esquecer que não passa nada para além de mim.
Às vezes parece que a vida dói, porem uma boa gargalhada faz que durante este fragmento de tempo as minhas desgraças sejam pelo menos engraçadas.
Às vezes parece que o dia nasce do avesso mas é só aparência, somos nós que não vimos direito, rodando uns ângulos o nosso pensamento vemos que ele está um dia lindo.
Às vezes apetece o silêncio duma leitura, outras vezes uns dedos largos de conversa.
Às vezes queremos estar em paz e só nos metemos em turbulências por desarranjos mentais.
Às vezes paro por aqui e me recolho num canto de mim a ver-me viver o resto da minha vida.
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