A vida se fez para se viver e tudo o resto é conversa fiada. Aqui, ali, lá, seja onde for vivo. Para já, e antes de qualquer juízo de valor, de lá tenho memórias. E boas, acrescento.
Se escrevo de lá é porque gosto e se não aconteceu tivesse acontecido, porque é o que me apetece.
De cá vive-se com a intensidade que o corpo aguenta. Adianto que o corpo vai-se mais abaixo que a mente.
De madrugada é que não tenho vontade de escrever ou falar porque ela me faz vulnerável e eu não sei nadar num mar de luz fosca.
Qualquer sítio é o meu sítio. É-o porque foi o que escolhi.
Se não escrevo ou falo doutras coisas é porque não me apetece.
Lastimo imenso só escrever ou falar do que me dá ganas e como as dá.
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