Lã vou eu em passo lento com medo de gastar o tempo, ou depressa e bem não há quem. Vou só mesmo assim a viver e pensar, lentamente. É esta visão pragmática da minha existência que me deixa assim como que pasmado e emocionado. Eu sou fruto destes caminhos e pensamentos. Eles são a força motriz da minha existência. Parece sou revolução a falar, mas é a verdade. Cabe a cada um de nós nutrir, alimentar e substanciar a nossa existência. É uma escolha diária, momentânea e constante, por paradoxo que possa parecer. Nós somos os fabricantes e usadores, escultores e admiradores, poetas e versos, tudo no mesmo momento.
Me emocionei pela profundidade que atingi e quase sufoquei por estar destreinado.
Nada na vida cai do céu. Não é milagre ou destino. Não é forma ou desin. É escolha. Nós somos o que escolhemos. Não dá para ficar sentado á espera. As coisas não mudam como mudam os minutos. Alguém deu corda e forma aos ponteiros. No meu ponteiro mando eu, nos meu minutos vou eu agarrado. Eu faço por moldar o meu tempo, nem que seja em passo lento e pensativo.
Acho vou procurar palavras gémeas para escrever uma canção de embalar e me embalo num caminho longo de memórias e imaginações, de realidades e ficções, de alegrias e distrações, de gargalhadas e outras sonorizações.
Sanzalando
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