Por estes caminhos onde andei e nos que me perdi, não me arrependo de os ter feito. Posso arrepender-me das vezes que descansei, das que assobiei para o lado parando os passos ou desviando-me aparentemente consciente, sem ter tido a paciência de pensar que um passo mais teria feito muita diferença. Posso, mas não quer dizer que esteja a sofrer por isso. Tenho consciência e sei que poderia ter recuperado, melhorado, feito de uma outra qualquer forma, mas não sofro. Melhoro-me.
Por estes caminhos fui aprendendo que sou o melhor que há em mim, apaguei ou minimizei aquela parte do outro lado da minha lua. Eu sou aquele onde o coração dança e a cabeça toca música, eu sou a minha paz, um todo da minha existência concentrada no passado, presenta e restante futuro.
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