Acho vou alinhar a minha linha cósmica que parece uma desilusão.
No céu de Março, em início da primavera, não vejo uma única estrela, nenhuma constelação conhecida se apresenta alinhada aos meus olhos e no meu coração palpita a luz ténue duma flor triste que resiste à força da chuva. Num canto do céu, onde não há nenhuma nuvem a cobri-lo, nem uma luz apagada de lua se observa. Acho que é um sinal dos céus para os tempos que correm.
De equívoco em equivoco deixo desadequadamente um suspiro, um desejo de reencontro, um quase nada de mim. Secreto silêncio se ouve no ar. Nem um som musical nem um qualquer outro ruído. Sinal dos tempos duma linha desalinhada no meu cósmico existir.
Falta-me um mar de estrelas
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