Não sei se é do vento, do tempo cinzento ou se é mesmo dos tempo de hoje por esse mundo fora, mas a verdade é que ando amargo, triste e cheio de dúvidas. Isto não é efeito colateral de mal de amores nem de afogamentos em mares de saudade. Se eu tivesse o coração partido, as lágrimas e lastimas eram descritos em forma de poesia. Se é tristeza da forma de ser, eu o seria até nos momentos de introspecção, de cabeça baixa a cair no precipício do vazio mental. Se é de dúvida eu minimizava as palavras para não cair na contradição e livrava-me do mal.
Não sei se é do vento mas eu podia ter evitado fechando-me em portas e portos seguros, faria planos e não deixaria o meu corpo cair nessa amargura, tristeza ou dúvida.
Eu estou atento e tento ver sinais de modo a que possa correr para longe deste estado.
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