O meu caminhar já não levanta o pó de outrora. Os meus passos são mais calmos, vagarosos e suaves. Um dia arrastarei os pés e para lá da poeira o trajecto será curto e confuso. A marca não serão pegadas mas sim um trilho paralelo de confusas indecisões, um desencontro mental e físico, um verso e reverso existencial, finitos temporais de acalmia mental. Mas até esse dia eu caminharei como caminho agora, lentificando-me a cada instante até ao instante que pararei de caminhar.
O tempo não para mesmo quando o zulmarinho continua no seu ondular pachorrento de calmaria de um dia de verão, os meus olhos se atiram em olhar para lá da linha horizontalmente curva e o meu pensamento vagueia por memórias percorridas.
Sanzalando
Sem comentários:
Enviar um comentário