Vou só caminhar por um qualquer aí. Pode ser uma visita ao passado ou ao presente já que o futuro me está vedado por imprecisão.
Desde faz muito tempo os homens precisaram marcar posição mesmo que isso pudesse levar a um conflito de dúvida entre o colectivo e o pessoal. Assim eu não sei precisar a diferença entre o meu passado e o eu de hoje. Não tem essa linha e se a há ela é-me totalmente invisível. Eu sei que o nascer dá cabo da saúde, o viver leva na morte certa e o hoje é euforia. Só se eu vivesse noutra galáxia podia ser diferente.
Se eu sou assim vou fazer mais como então?
Sou o logotipo da minha pessoal marca de vida, sou o punhal e sou a ferida, bem como o penso e o que penso.
Por isso hoje me vagabundo por ruas e ruelas de mim como se passeasse na projecção explosiva, na minha existência que só tem passado e futuro depois se saberá.
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