Anda, me dá uma força para eu ir ali em cima daquela rocha e fazer um discurso ao mundo. Me apetecia mesmo lhe fazer, dizer-lhe todas as palavras que conheço e lhe mostrar os caminhos que eu acho lhe ficavam bem. Mas de verdade que eu não sei por onde ia começar.
E tu sabes que a minha timidez, o meu medo e a minha ansiedade iam provocar um monte de palavras que nem detective lhe ia descobrir o significado.
Tu me dás força, me acompanhas nas horas boas e nas outras também. Mas eu não te posso pedir para ires ali dizer as minhas palavras. Não ia ser a mesma coisa. Só o teu olhar ia mostrar o que me vai na alma. Mas tem gente que nem isso lhe ia conseguir ver.
Imagina tu, que sabes o que é imaginar, que estamos a fazer um filme. Desses mesmo de cinema. Sabes tanto como eu que o galã só entra nas cenas que são fáceis. Nas outras eles têm um que faz tudo por eles, que até se magoam por eles. Mas neste filme que estamos a fazer é um filme em que o combu não é nem suficiente para pagar a conta da luz, assim não tem nem alínea na verba para pagar um duplo. E o galã, que neste caso até que sou eu, tem de saltar de um prédio de muitos andares que até fica lá para cima além das nuvens. Me imaginas na minha timidez de ter de representar, o medo de saltar, mesmo que tenha sido eu quem foi que fez o guião, e a ansiedade de ver tudo a terminar num final feliz como que devem ser os filmes de amor. Se eu calcular mal a corrida? Se o paraquedas não abrir? Se o gajo da câmara estiver distraído? Se os bombeiros não estiverem com tudo a postos, se é que alguém avisou neles que a cena era assim que nem perigosa?
Mas o filme já começou e agora não pode ser filmado coisas novas como nem outro filme.Olha, faz só mesmo o favor de subir na rocha e dizer que hoje não estou com o dom da palavra, que a voz se me prendeu na garganta assim que nem num nó.
E tu sabes que a minha timidez, o meu medo e a minha ansiedade iam provocar um monte de palavras que nem detective lhe ia descobrir o significado.
Tu me dás força, me acompanhas nas horas boas e nas outras também. Mas eu não te posso pedir para ires ali dizer as minhas palavras. Não ia ser a mesma coisa. Só o teu olhar ia mostrar o que me vai na alma. Mas tem gente que nem isso lhe ia conseguir ver.
Imagina tu, que sabes o que é imaginar, que estamos a fazer um filme. Desses mesmo de cinema. Sabes tanto como eu que o galã só entra nas cenas que são fáceis. Nas outras eles têm um que faz tudo por eles, que até se magoam por eles. Mas neste filme que estamos a fazer é um filme em que o combu não é nem suficiente para pagar a conta da luz, assim não tem nem alínea na verba para pagar um duplo. E o galã, que neste caso até que sou eu, tem de saltar de um prédio de muitos andares que até fica lá para cima além das nuvens. Me imaginas na minha timidez de ter de representar, o medo de saltar, mesmo que tenha sido eu quem foi que fez o guião, e a ansiedade de ver tudo a terminar num final feliz como que devem ser os filmes de amor. Se eu calcular mal a corrida? Se o paraquedas não abrir? Se o gajo da câmara estiver distraído? Se os bombeiros não estiverem com tudo a postos, se é que alguém avisou neles que a cena era assim que nem perigosa?
Mas o filme já começou e agora não pode ser filmado coisas novas como nem outro filme.Olha, faz só mesmo o favor de subir na rocha e dizer que hoje não estou com o dom da palavra, que a voz se me prendeu na garganta assim que nem num nó.
Sanzalando
Te esqueceste da cama elástica que certamente num golpe de pongue pingue, te deixará, são e salvo.
ResponderEliminarACÇÃO!!!!! que até o netvisual entrou no guião!
SJB
Cenas finais ....do filme..só se for para acabar bem e ficarmos bem dispostos. Hoje, não é só nostalgia...despedidas não...só um até já...até breve...ou até sempre. Bjs IR
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarViva Carlos:
ResponderEliminarEspero que nunca esqueças estas amizades virtuais... que podem ser reais.
Amizades que não prejudicam, não pedem dinheiro "emprestado", não discutem, enfim... amizades quase perfeitas.
Até já.
Forte abraço,
NB: Nunca esqueci um comentário que fizeste no Estados Gerais, terá sido dos primeiros, dizia assim:
- Venho aqui porque sim, porque gosto... e pronto.