Caminho nesta areia como se ela fosse uma estrada que me leva onde mesmo que quero ir.
Falo.
Falo.
Que acontece quando falo?
Que importância tem um sorriso quando sorrio para um estranho?
Se saúdo alguém que não conheço isso tem alguma importância? Sucede algo de mais? Tudo é levado pelo vento e se não houver vento leva-lhe o tempo. Mas será que se causa um efeito relevante no estranho? Eu descobri que o melhor remédio para os males actuais é falar.
Por isso te falo, por isso me falo.
A gente se sente isolada, necessita que haja alguém que nos escute. A gente precisa receber um pequeno sorriso, um olhar de atenção. A gente precisa de sinais.
Ouves o marulhar deste zulmarinho a se espreguiçar na areia, sentes o perfume de ar que se entranha no teu corpo? Sou eu na voz do zulmarinho a te falar, a te acariciar.
Quando suceder eu não te estar a falar, agarra numa concha, lhe põe no ouvido e me escuta. Se olhares à tua volta e não me vires, olha no zulmarinho e vê que aquelas nódoas brancas de ondas que não chegaram na areia, te lembra que sou eu que pairo algures por ali.
Se entrares na rotina diária escuta as pessoas à tua volta, porque uma das vozes pode ser a minha. Se alguém, desconhecido, assim sem mais nem menos te sorrir, te lembra só que esse sorriso foi eu que lhe pedi para te dar.
Um remoinho de sensações pode acontecer quando te confessares a tua solidão num desconhecido, porque fui eu, vindo surfando na crista de uma onda que te entrei e te obriguei a falar assim num à toa.
Falei, porque te desconheço melhor terapia.
Outro dia passou no vão da escada.
Por isso te falo, por isso me falo.
A gente se sente isolada, necessita que haja alguém que nos escute. A gente precisa receber um pequeno sorriso, um olhar de atenção. A gente precisa de sinais.
Ouves o marulhar deste zulmarinho a se espreguiçar na areia, sentes o perfume de ar que se entranha no teu corpo? Sou eu na voz do zulmarinho a te falar, a te acariciar.
Quando suceder eu não te estar a falar, agarra numa concha, lhe põe no ouvido e me escuta. Se olhares à tua volta e não me vires, olha no zulmarinho e vê que aquelas nódoas brancas de ondas que não chegaram na areia, te lembra que sou eu que pairo algures por ali.
Se entrares na rotina diária escuta as pessoas à tua volta, porque uma das vozes pode ser a minha. Se alguém, desconhecido, assim sem mais nem menos te sorrir, te lembra só que esse sorriso foi eu que lhe pedi para te dar.
Um remoinho de sensações pode acontecer quando te confessares a tua solidão num desconhecido, porque fui eu, vindo surfando na crista de uma onda que te entrei e te obriguei a falar assim num à toa.
Falei, porque te desconheço melhor terapia.
Outro dia passou no vão da escada.
Sanzalando entre Pinhel e Gouveia
Só hoje voltei a pegar no teu blog com medo, receio de que te tivesses esquecido de nos falar...
ResponderEliminarAcho que deves sempre sorrir para alguém e toda a gente... Quem sabe se com esses sorrisos não estás a dar alma nova a outros...
TT
Há dias em que tudo funciona a vapor, os engenheiros dormem, os comentários desaparecem, e eu fico a pensar se o Arquitecto não terá colocado o lápis na orelha.
ResponderEliminarComentei ontem, algo que já nem me lembro bem hoje... seria do tipo que continuas de camisola amarela no grand tour...e mais uma frase genial que nos ofereceste para ler.
Bem... vamos lá ver se desta vez, não falha o tinteiro para publicar.
SJB ao quadrado
Se é importante....e quem mehor que tu para o fazeres!
ResponderEliminarTambém conta a necessidade de ler?? Não será tb uma forma de falar??
Bj's
Anel
TT
ResponderEliminarpois é ainda aqui estou. Quando fora a hora eu aviso, num aviso breve e rápido.
SJB
Pois é tou a ver que vou ter que delocalizar o engenheiro para o quadro dos disponíveis indispensáveis.
Anel
Sabemos que o falar é importante porem não tenho tanta a certeza que seja eu o falador ideal.
Beijos e abraços ainda no final do zulmarinho