Me sento. Olho o zulmarinho. Já lhe vi com dias mais calmos. Hoje até parece ele me quer agarrar. Se atira na areia até parece estar zangado com a terra que lhe limita. Logo hoje que eu tenho paz dentro de mim. Mas lhe olho fixamente como quem procura-lhe os olhos para lhe olhar na alma.
Nem dei por tu te sentares aqui do meu lado esquerdo neste pôr-de-sol. Forma esquia espreguiçada na areia.
Te mostro para que vejas as duas cartas que recebi hoje. É. Parece hoje foi dia de correio. Uma lês depressa porque só diz ‘concedido pelos poderes que me são delegados’. Seguem-se quatro assinaturas. Não te diz nada? Pois olha só que esta frase a mim diz mais que muito, que até quem me olhou parece tinha ganho um prémio grande de Natal.
Bem, a outra, enviada pelos Três Reis Magros. Assim mesmo está no remetente. Tu sabes que eu não te minto. Te posso omitir as palavras porque sei que me vais lê-las dentro da minha cabeça. Nesta tu vais gastar muito mais tempo porque é uma carta divinalmente bela. É tão bela que eu posso escrever aos Três Reis Magros uma simples palavra ‘Obrigado’ que eu sei eles vão entender mesmo tudo o que representou essa missiva.
Portanto, sombra da minha existência, hoje é mesmo só dia de olhar para este zulmarinho revolto. Mas acho ele está assim porque é ele a me mostrar a sua alegria pela minha alegria.
Nem dei por tu te sentares aqui do meu lado esquerdo neste pôr-de-sol. Forma esquia espreguiçada na areia.
Te mostro para que vejas as duas cartas que recebi hoje. É. Parece hoje foi dia de correio. Uma lês depressa porque só diz ‘concedido pelos poderes que me são delegados’. Seguem-se quatro assinaturas. Não te diz nada? Pois olha só que esta frase a mim diz mais que muito, que até quem me olhou parece tinha ganho um prémio grande de Natal.
Bem, a outra, enviada pelos Três Reis Magros. Assim mesmo está no remetente. Tu sabes que eu não te minto. Te posso omitir as palavras porque sei que me vais lê-las dentro da minha cabeça. Nesta tu vais gastar muito mais tempo porque é uma carta divinalmente bela. É tão bela que eu posso escrever aos Três Reis Magros uma simples palavra ‘Obrigado’ que eu sei eles vão entender mesmo tudo o que representou essa missiva.
Portanto, sombra da minha existência, hoje é mesmo só dia de olhar para este zulmarinho revolto. Mas acho ele está assim porque é ele a me mostrar a sua alegria pela minha alegria.
Como vês, o carteiro vem sempre duas vezes.
Sanzalando
Se eu tivesse a sorte de os três Reis Magos me enviarem alguma missiva, nela de certeza seria escrito em letras de FOGO: «Não percas os comentários do blog do Carranca».
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