Caminhemos num vai e vai sem parar. Se encurtam os dias e sei que muita coisa vai ficar por dizer. Pois não sei se falar no início do zulmarinho vai ter o mesmo ritmo deste falar de final de zulmarinho. Não pares de me escutar mesmo que o nosso caminhar seja feito de palavras. Me perguntas se eu sempre te falarei. Tu sabes que a resposta vai ser sim. Porque sim!
Quantas vezes temos os olhos abertos e não nos vemos? Quantas vezes queremos olhar à esquerda e não voltamos a cabeça? Tão pouco o fazemos para olhar à direita. Quantas vezes os homens não vêem as mulheres, desejando entendê-las apenas? E as mulheres não vêem os homens, desejam que eles mudem. Como vês são tudo coisas simples, com respostas silenciosas guardadas em frascos de cristal coloridos, como vitrais.
Continuo?
Então continuemos as nossas conversas de mim para ti como se comêssemos um prato de cerejas. Nem olhamos para as meter na boca. Quando bebemos, simplesmente bebemos sem olhar para o conteúdo quando emborcamos.
Afinal temos mesmo os olhos mais para quê?
Para olhar para além da linha recta que é curva? Para ver se a areia está mais lisa ou mais irregular que outra vez qualquer que já nem sabemos quando?
Temos olhos porque nos ficam bem na cara? Ai que olhos tão lindos, até parecem de gato.
Precisamos dos olhos para ver mais além do que a vista alcança.
Não, a maior parte do tempo nós não nos vemos, olhamos para lá de um vazio qualquer.
Mesmo que caminhemos de olhos fechados bebendo cada palavra do que dizemos devemos manter a visão para lá de nós sem de nós ter saído.
Te compliquei a vida… deixa estar que assim falámos de mais coisas em menos tempo.
Coisas apenas.
Quantas vezes temos os olhos abertos e não nos vemos? Quantas vezes queremos olhar à esquerda e não voltamos a cabeça? Tão pouco o fazemos para olhar à direita. Quantas vezes os homens não vêem as mulheres, desejando entendê-las apenas? E as mulheres não vêem os homens, desejam que eles mudem. Como vês são tudo coisas simples, com respostas silenciosas guardadas em frascos de cristal coloridos, como vitrais.
Continuo?
Então continuemos as nossas conversas de mim para ti como se comêssemos um prato de cerejas. Nem olhamos para as meter na boca. Quando bebemos, simplesmente bebemos sem olhar para o conteúdo quando emborcamos.
Afinal temos mesmo os olhos mais para quê?
Para olhar para além da linha recta que é curva? Para ver se a areia está mais lisa ou mais irregular que outra vez qualquer que já nem sabemos quando?
Temos olhos porque nos ficam bem na cara? Ai que olhos tão lindos, até parecem de gato.
Precisamos dos olhos para ver mais além do que a vista alcança.
Não, a maior parte do tempo nós não nos vemos, olhamos para lá de um vazio qualquer.
Mesmo que caminhemos de olhos fechados bebendo cada palavra do que dizemos devemos manter a visão para lá de nós sem de nós ter saído.
Te compliquei a vida… deixa estar que assim falámos de mais coisas em menos tempo.
Coisas apenas.
Sanzalando
Amigo, olhos nem sempre vêm, mas em tudo sentem...
ResponderEliminarAchei o seu blog, interessante, por isso continue o bom trabalho.
Abraço amigo