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11 de janeiro de 2007

Um dia na trave

Não, não é ainda hoje que eu caminho.
Adormeci nesta areia fofa de mil cores. Ao acordar fiquei assim como que engasgado por não saber onde estava. Olhei o céu, vi as estrelas e me pareceu ver um ramo de flores. Não sabia onde estava, mas estava acordado e feliz.
Não via mas lhe ouvia marulhar contra a areia na sua cadência arrítmica, no seu característico som de se espreguiçar sobre a areia de mil cores tingida de castanho molhado.
Desorientado, estremunhado, ramelento, me apeteceu caminhar até de encontro ao som.
Mas onde é que afinal estou eu?
Não, a viagem não tem a duração de um sonho. Ainda estou aqui afinal. Ainda não é o fim, ou o começo. Ainda não é dia zero.
Foi outro dia que bateu na trave.

Sanzalando entre Coimbra e Lisboa

2 comentários:

  1. Iniciou-se a contagem decrescente para o lançamento do livro:
    «Que é o Amor?».
    Colaborei com um texto da minha autoria , dedicado a todos que passaram na minha Vida e, que de alguma forma, deixaram momentos inesquecíveis: mas, principalmente a alguém muito especial que nasceu dia 7 de Fevereiro e que, por não pertencer ao Mundo dos vivos, guardo com muito Amor, na minha memória (minha Mãe).
    É uma excelente oferta em qualquer altura, mas como se aproxima o Dia dos Namorados, será bom começarem a preparar as vossas encomendas quanto antes.

    Beijos e abraços.

    e...SANZALANDO...dançando...vou saindo...de mansinho...

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  2. Viva Carlos:

    Tu... e essa tua nostalgia.
    Mas a vida é mesmo assim... um reviver constante.
    ... e quando o sonho não acontece... é porque estamos a perder toda a "piada".

    Um abraço,

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