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13 de fevereiro de 2007

Absorver e habituar

Ao chegar a um novo sítio eu me detenho a observar, revejo as coisas que tenho que fazer, recordo o caminho de regresso e revejo cada passo dado e então sinto a brisa desse novo lugar.
Eu conto cada obstáculo ultrapassado. Um de cada vez, o somatório, as parcelas, tal como se fosse uma simples conta de somar que se vai diminuindo.
Enfim, todos nascemos loucos, outros continuam-no para sempre. Eu procuro-me no meio do termo.
Hoje fez sol daquele sol que derrete a sola do sapato. Mas caminhei na minha caminhada de velocidade cruzeiro uniformemente desacelerado. Novos caminhos porém ainda não totalmente abertos. Será que lhes conseguirei abrir? Bem, não tem mais nada que fazer do que dar tempo no tempo.
Mas que importa mais do que estou a caminhar com os meus pés no lugar que quero, como quero e com quem quero.
Mas falar da cidade, bem, aí me dá um aperto no peito… Não gosto de nenhuma das Luandas que conheço. Pode ser só uma questão de hábito, de habituação. Gosto mesmo é das minhas cidades lá do sul. Vou ter que arranjar tempo para lhes abraçar.

Sanzalando

1 comentário:

  1. Não está fácil, pois não?! A montanha é alta mas tens que chegar ao cimo para veres o que se passa do lado de lá.... Força, amigo e continuação de boa caminhada....
    BJS
    IR

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