Não há quem no mundo mais lhe goste do que eu. Sei que é pretensiosismo da minha parte. Mas também ainda não houve quem lhe inventasse um medidor dessas coisas de paixão e amor. Pode ser que não seja amor, que seja uma mania particular, uma obsessão, um capricho, ou tudo junto servido em forma de salada.
Nasço e renasço em cada dia desde que nasci.
Tinha-me esquecido do valor da terra, da chuva e do sol. Era um autómato, escravo da industrialização criada para a minha libertação. Não há consciência que desista da luta do sonho tornado realidade.
Pode-se adiar, desistir nunca.
Hoje o dia amanheceu cinzento. Pingos aqui e acolá. Fosse eu mais esguio e lhe passava por eles sem um me tocar. Mas mesmo assim caminhei num ziguezaguear por estradas e passeios.
Bom dia, como está? Pergunta repetitiva feita vezes sem conta e sem ter interesse em ouvir uma resposta de igual calibre.
Hoje tenho o sol dentro de mim enquanto cá fora chuvisca.
O cheiro a terra molhada. O ruído as ruas deram-me o silêncio de estar vivo.
Ninguém pode viver só.
Luto-me pela vida, pelas carícias num bailado que se converte em baile, num tango travestido de merengue. Luto-me para me libertar do encadeado de correntes e torrentes que me secam as veias cerebrais.
Luto-me por sentir-me o coração a bater.
Nasço e renasço em cada dia desde que nasci.
Tinha-me esquecido do valor da terra, da chuva e do sol. Era um autómato, escravo da industrialização criada para a minha libertação. Não há consciência que desista da luta do sonho tornado realidade.
Pode-se adiar, desistir nunca.
Hoje o dia amanheceu cinzento. Pingos aqui e acolá. Fosse eu mais esguio e lhe passava por eles sem um me tocar. Mas mesmo assim caminhei num ziguezaguear por estradas e passeios.
Bom dia, como está? Pergunta repetitiva feita vezes sem conta e sem ter interesse em ouvir uma resposta de igual calibre.
Hoje tenho o sol dentro de mim enquanto cá fora chuvisca.
O cheiro a terra molhada. O ruído as ruas deram-me o silêncio de estar vivo.
Ninguém pode viver só.
Luto-me pela vida, pelas carícias num bailado que se converte em baile, num tango travestido de merengue. Luto-me para me libertar do encadeado de correntes e torrentes que me secam as veias cerebrais.
Luto-me por sentir-me o coração a bater.
Sanzalando
Eh lá! Hoje não falaste no calor, no suor, no cansaço ou eu não li nem vi nada disso escrito? Talvez sejam as curvas do cérebro, do meu, que estão mais fechadas e apertadas. Um dia destes me despisto, saio estrada fora! E vou andar por aí... E como diz o outro, o da Lajeosa, branco a andar a pé em terra de pretos é maluco não é pessoa! Não lhe dou razão. As cidades conhecem-se mesmo é a andar com os nossos pés! Ah, pois é!
ResponderEliminarA tua também é a minha luta. A mim me faltam essas ruas, essas chuvas, por onde andar a cheirar a terra e a beber o sentido da vida...
ResponderEliminarA pé é que se conhecem os lugares e dá resistência... Hoje sinto-te animado.Já regressei à base.
ResponderEliminarWF