Já saí, já andei nas muitas circulares, força de expressão para quem está parado no meio do asfalto, saboreando o ar condicionado do pequeno Toyota que me tem tentado levar a um ou dois sítios, sendo que o último é apenas uma miragem, visível apenas de binóculos. Acho mesmo que lhe tenho de largar e voltar ao treino maratonal. Posso não chegar mas ao menos dá saúde. Mas a grande cidade tem destas oisas e a gente vai fazer mais como?
Agora à tarde me sabe bem estar em casa, já que lá fora está um calor que nem ato fica em telhado de zinco. O calor é a escusa perfeita para eu me escudar no sofá e ler Pacavira. Como podia ler outro qualquer, mas era este que estava mais à mão. Como podia estar somente sentado a olhar para coisa nenhuma.
Agora, nesta tarde me sabe bem estar em sintonia comigo. Já tomei algo para a dor de cabeça, que ferve de pensar estar parado para circular. Acho mesmo que eu não fui nado para estar na grande cidade.
Podia estar agora a passar pelas brasas, mas se calhar ia ter algum sonho, uma mescla de sonhos distintos e desalinhados.
Eu estou em Luanda, mas neste momento podia estar em qualquer outro lugar desde que estivesse nesta sintonia comigo. Não ouço os motores, algazarras, buzinas. Não vejo gente. Eu estou no meu ponto de sintonia comigo. Pena mesmo é que da janela eu não consiga ver o azul do mar e veja só o casario sobrelotado das redondezas, o céu azul cinzento de pó entrecortado por pequenas manchas brancas de nuvens anunciadoras de bom tempo.
Eu estou em Luanda, como podia estar noutro lugar qualquer do planeta.
Agora à tarde me sabe bem estar em casa, já que lá fora está um calor que nem ato fica em telhado de zinco. O calor é a escusa perfeita para eu me escudar no sofá e ler Pacavira. Como podia ler outro qualquer, mas era este que estava mais à mão. Como podia estar somente sentado a olhar para coisa nenhuma.
Agora, nesta tarde me sabe bem estar em sintonia comigo. Já tomei algo para a dor de cabeça, que ferve de pensar estar parado para circular. Acho mesmo que eu não fui nado para estar na grande cidade.
Podia estar agora a passar pelas brasas, mas se calhar ia ter algum sonho, uma mescla de sonhos distintos e desalinhados.
Eu estou em Luanda, mas neste momento podia estar em qualquer outro lugar desde que estivesse nesta sintonia comigo. Não ouço os motores, algazarras, buzinas. Não vejo gente. Eu estou no meu ponto de sintonia comigo. Pena mesmo é que da janela eu não consiga ver o azul do mar e veja só o casario sobrelotado das redondezas, o céu azul cinzento de pó entrecortado por pequenas manchas brancas de nuvens anunciadoras de bom tempo.
Eu estou em Luanda, como podia estar noutro lugar qualquer do planeta.
Sanzalando
Viva Carlos:
ResponderEliminar... em Aveiro por exemplo, saborenado umas "louras" bem fresquinhas e batendo um papo bem agradável :)
Quanto ao transporte tens que "rapidamente" arranjar é uma bicicleta.
"Matas dois coelhos duma cajadada"... fazes exercício... e chagas mais rápido.
Um abraço meu bom amigo,
Vê se "capturas" esses momentos com a tua câmara para mais tarde recordar.
Pois... podias, mas não estás. Estás aí.
ResponderEliminarVou-te "e-mailar".