recomeça o futuro sem esquecer o passado

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19 de fevereiro de 2007

Não há bem que sempre dure...

Há um dia parece que o mundo se desmorona. Já alguém me dizia que não há bem que nunca acabe ou mal que sempre dure. Deve ter havido algum detalhe que me dizia que alguma coisa ia mudar e eu deixar passar despercebido e me deixei crescer neste sonho que foi bonito, mesmo que tenha sido curto. É um sonho que pode ter continuação, ou não.
Hoje, na madrugada das oito horas, ainda não estava o calor que torra e eu lá estava pela última vez. Foi bom, foi bonito. Amanhã lhe passo para ver se continua tudo bem. Mas apenas numa passagem rápida. Foi a última ajuda, foi o último passo antes de embalar a trouxa.
Não foi nada de concreto, não há motivos aparentes, não há assuntos secretos. Sucedeu assim porque não sucedeu de outra forma. Simples e naturalmente.
Sem dramas, sem mágoas, sem dores.
Há opções que têm de ser feitas e quando elas tomam o caminho da urgência, pode acontecer não estar a fazer a opção mais certa, mas é a que eu faço e aceito-a como a melhor.
Não sou trapezista, malabarista ou ilusionista. Não sou contorcionista, equilibrista nem domador. Sou e continuarei a ser igual sonhador de todas as eras desde que me conheço.
Hoje chove dentro de mim. Hoje fez-se-me silêncio.
Brinquemos ao Carnaval e de sorriso aberto bailemos a noite inteira.

Sanzalando

2 comentários:

  1. Se precisares de um guarda chuva para não chover muito dentro de ti. Sê forte e goza até ser dia o nosso carnaval, o Carnaval da vitória, sim porque não há carnaval do dragão!

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  2. fifer


    Olha que há carnaval do dragão!...
    E, praticamente, o ano inteiro.

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