Caminho nos diferentes rumos das palavras à procura de não sei bem o quê. Se calhar sempre esteve à frente dos meus olhos mas a minha cegueira não me deixa nem lhe ver.
Calhando eu nem procuro nada. Já não sei.
O que eu sei mesmo é que me perco na procura da saída e o pior é que fico assim que nem paralítico se vejo a seta que diz SAIDA. Meu corpo nem se mexe, minha boca engole o grito e as minhas mãos tremem que nem gelatina, assim parece é caniçal em dia de vento.
Me perco. Me encontro e me volto a perder. Me sinto. Não te sinto.
Me vejo nos meus olhos tristes e sigo à procura.
Sorriso. Olhos. Vida. Os teus.
Vais ver perdi que foi é a razão.
Calhando eu nem procuro nada. Já não sei.
O que eu sei mesmo é que me perco na procura da saída e o pior é que fico assim que nem paralítico se vejo a seta que diz SAIDA. Meu corpo nem se mexe, minha boca engole o grito e as minhas mãos tremem que nem gelatina, assim parece é caniçal em dia de vento.
Me perco. Me encontro e me volto a perder. Me sinto. Não te sinto.
Me vejo nos meus olhos tristes e sigo à procura.
Sorriso. Olhos. Vida. Os teus.
Vais ver perdi que foi é a razão.
Sanzalando
...e sabes porque ficas paralítico? Agora com a normalização, os sinalizadores já não dizem SAÌDA, dizem EXIT,e tu quando esqueces as gotas, hesitas, vacilas, indecisas e te paralisias nessa encruzilhada do triângulo austral. Vais dar naquela balança que pesa o vento e que tu já sabes que pende para o lado onde tás agora. Essa é que é essa! Mas tu gostas de desafiar o fiel da balança e lhe finges que não sabes!
ResponderEliminarVá lá um sorriso e experimenta limpar o espelho, que ele te devolverá uns olhos que sabem sorrir!
SJB
" ...
ResponderEliminarÉ que os meninos cresceram,
e esqueceram
as histórias
que costumavas contar...
Muitos partiram pra longe,
quem sabe se hão-de voltar!...
Só tu ficaste esperando,
mãos cruzadas no regaço,
bem quieta bem calada.
É a tua a voz deste vento,
desta saudade descendo,
de mansinho pela estrada..."
(Alda Lara, "Prelúdio")