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15 de agosto de 2007

palavras light = 0% de assunto (13)

Palavras que solto e me dão a sensação de que as falo quando tinha a inocência de criança. Imaculadas e brancas. Palavras perfeitamente desenhadas na boca, limadas nas suas arestas menos suaves, dando-lhes um cuidado vocal que às vezes até parecem frágeis.
São estas palavras que me fazem vir aqui dizer-tas, enquadradas em margens, soletradas sobre linhas imaginárias numa redacção quase perfeita.
Palavras transparentes, esborratadas aqui e ali por um azul ou negro borrão, engorduradas por emoções ou desfocadas por lágrimas.
São palavras do meu caderno mental que teimo em ditar-te para te ter sempre aqui a meu lado.

Sanzalando

3 comentários:

  1. Amigo "Jotacê":
    As suas palavras, as palavras que lhe saem, são profundas, amigas, belas, inofensivas porque choradas, quiçá, sofridas.
    Quanta significação representam?
    Para mim e, não falo só por mim, nunca terminarão porque não devem terminar. As suas palavras bailam ao ritmo do sonoro deslumbramento.
    Embalam o seu sonho, que é o sonho de todos os que passeiam aqui perplexos de pasmo e admiração.
    São uma referência, continuo a proferir convicto.
    Um Bem-Haja Amigo
    Abraço

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  2. Viva Carlos:

    Já se perde no tempo o hàbito que criei de vir lêr o teu "jogo de palavras".
    Continuo a gostar.

    Um abraço,

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  3. Das fragilidades se faz força, e cadernos viram belos livros.
    Assim se tempera o aço (acho que já li isto em algum sítio, há bué de tempo, mas se encaixa aqui na perfeição!!!! lololol).
    SJB

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