Me sento num algures por aqui, ou por ali, tanto faz que hoje estou apenas para amar. Ouço o mar, vejo o mar, sinto o mar. Por aqui me deixo estar e talvez recapitular a matéria dada. Não é nesta altura que se faz o balanço? Mas que balancei eu? Solilóquios de nostalgia e saudade também contam como fazer dalguma coisa? Lágrimas choradas nas noites claras de silêncios escuros, também contam? Esperas em vão duma voz que não se ouviu também podem ser contabilizadas?
Me sento por aqui à espera duma qualquer coisa que qualquer dia já nem sei o quê que é.
Hoje não vi o sol, apenas ouvi o mar, vi o mar e senti o mar. Hoje me balancei no baloiço dum parque infantil que um qualquer Sousa toma conta e me lacrimejei de esperar.
Sanzalando
Que cena poeta!
ResponderEliminarEu bem queria falar alguma coisa bonita deste texto que me deixou de novo com um sorriso daqueles, da alma, mas o seu mundo aí do lado direito a denunciar-me aqui, num Torres Novas / Santarém, que pareço mesmo eu que estou a girar, me fez gargalhar e inibir de dizer mais alguma coisa séria.
Não tive culpa. Foi esse aí bem bisbilhoteiro que não me deixou à vontade. Me desculpa então.
Adorei esse balanço.
Kandandu
;))))
o mundo deixou de rodar, deixou de ser bisbilhoteiro e impeditivo de ouvir o que tem de ser dito.
ResponderEliminarobrigado e esteja sempre à vontade.