Me deixo enrolar no turbilhão das palavras cruzadas como se elas fossem os aros das bicicletas que serviam de brinquedo. Como mesmo se chamava? Brincar ao aro? Já me vai a memória... mas me lembro que foi o primeiro e único monociclo que tive. A gente corria, a gente andava e era quase o dia inteiro. E o meu primo brincava era tampa de panela a servir de guiador do seu imaginário camião. O arame que empurrava o aro, era o eixo? Ai uê que se me vai a memória... Mas naquele tempo não havia reumático nem falta de ar. Faltava só mesmo era tempo para brincar mais.
Tás a ver, me deixei enrolar nas palavras da memória e me esqueci de falar dos presentes ausentes deste Natal. Mas também quem é que vai querer saber o que eu ganhei de ser menino bem comportado?
O mais importante foi mesmo que ganhei tempo de não ter tempo de ver o mar e ainda de me lembrar do meu velho aro que foi o meu primeiro monociclo.
Sanzalando
Olá.
ResponderEliminarGostei do blogue.
Tive dificuldade em fazer um comentário, a página fechava.
Estou descobrindo os blogues.
Feliz ano novo.
Dina Couto
coutodina@yahoo.com.br