Timidamente imagino o que teria sido a minha vida sem essa espera. Desinteressante por certo. Mas agora, o interessante é que não espero e não morro por isso e as imagens que imagino já nem sei se são reais ou força do hábito.
Calcorreio com os meus dedos o mapa. O outro lado do mar está a um palmo. Ali. Deixa-o estar, talvez qualquer dia ele esteja a um dedo de distância.
Dia da Família, sem neve, calor tórrido, vento fraco, ar irrespirável. Insuportavelmente desejado ontem, querido hoje e amanhã logo se verá.
Me deixo estar por aqui sentado a ver o tempo passar e, salvo da espera, canto canções que invento nas imagens que imagino. Que lindo pôr do sol! Que perfume a terra molhada! Que lindo colorido me rodeia.
Boas festas a todos!
Sanzalando
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