E nestes dias de Sol eu faço de contas sou o rei e senhor da minha existência e baldo-me por aí a vagabundear por montes e vales da imaginação que nem uma criança atrás duma bola. A bola rebola e lá vou eu atrás. se ela não fosse bola não rebolava e eu ficava aqui a olhar para um cubo, ou paralelepípedo, ou um volume desqualificado. Ela salta porque está cheia de ar, pois se estivesse vazia eu ficava aqui inerte a olhar para uma amalgama de coisa inservida.
É assim mais ou menos a minha estória para me adormecer. Encho-me de saudade como se eu fosse um copo e a saudade um líquido que se gasta em cada sorriso dum feito recordado e não imaginado. Aos poucos vou secando a minha saudade até ter motivo para me encher dela outra vez. Outras vezes ela não se evapora porque a imaginação lhe faz sombra.
Basta haver sol e tudo acontece e até as minhas lágrimas secam sem vestígio.
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