Tem dias que apetece dar o sumiço. Eu me desfazer em pó a vaguear ao sabor do vento faz conta sou poeira fina, como que num desfazer-me aos poucos, ao poto de só ficar a parte boa de mim. Um quase nada do eu, uma mensagem da minha estória, uma lágrima que chorei com sabor a mar, uma voz sussurrada como um eco dos meus anseios.
Tem dias que eu não devia nem existir nem se quer ter existido, não vá a minha poeira ser poluente.
Tem dias que eu sou a frente da minha batalha numa luta que inventei e perdi porque não sou guerreiro.
Tem dias, mas esse ainda não chegou.
Sem comentários:
Enviar um comentário