Quando o dia nasce sol o sorriso aparece, a leveza do estar renasce. As palavras saem fluídas, sem gaguejo nem sussurro e a dor não escondida porem combatida com aquele sorriso de quem está pronto para enfrentar o mundo e as suas vicissitudes.
Gostava de ser poeta, com rima e ritmado, cantar às flores de garridas as cores, às mulheres e sua formosura, à doçura e candura duma mulher feliz. Gostava de ser poeta e ver o mundo em todas as formas e cores, sorrindo à dores e espantado aos sabores das guloseimas, pratos carregados de odores, as frescas bebidas dos frutos exóticos, aos corpos esculturais e eróticos correndo nas praias tropicais e até noutras latitudes e locais. Se eu fosse poeta sorriria ao ler-me tanta salada de ideias e fantasias.
Mas tenho de me contentar com as minhas palavras secas, o meu dia a dia, as minhas contradições e modos estar.
Cada um é como cada ser é.
Sem comentários:
Enviar um comentário