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27 de março de 2023

Até já, Terras do Infante

Não é de hoje nem de faz pouco tempo. Não gosto de despedidas. Digo até amanhã, sabendo que esse amanhã poder ainda hoje como pode ser um nunca. Não gosto de dizer adeus. Feitios de coisas simples que não complicam com o sistema nervoso. 
Na verdade eu vou ali. Num ali que nem eu sei bem onde é que é. Mas depois de tantos anos a fazer uma coisa a gente tem de parar e arranjar outra qualquer coisa para fazer. A destreza, paciência, acuidade e o gesto já não são iguais. Há que dar lugar aos novos e sem me meter em silêncios, em pontos finais, em parágrafos especulativos vou só por aí fazer uma caminhada nova por estrada desconhecida à descoberta de novos horizontes ou ângulos do mesmo. 
Não quero desculpar-me mas se custa dizer até já, imagina dizer até sempre se não sei até quando.
Tenho marcas. Deixo-as comigo, mesmo que esconda uma lágrima que teima em sair, um obrigado que tenho que dizer
Até já pessoal de Lagos, Terras do Infante.






Sanzalando

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