O zulmarinho me leva a todos os cantos deste redondo planeta. Eu me navego de mar em mar até lugar mais nenhum, mesmo que seja um vazio de memória. Neste matéria imaterial que é a memória quantas vezes eu encontro penas cinzas porque alguns passados foram apenasmente queimados pelo tempo. Acho que deve haver um limite de capacidade dessa memória, pois ao tingir ela se funde numa escaldante melancolia de esquecimento. Como é que eu posso ir buscar essa obliqua linha de pensamento apagado? Acho no Natal vou pedir um recuperador de bites e afastar-me de ondas magnéticas que se usava para apagar as fitas dos gravadores de som. Se calhar eu caí num poço dessas ondas e me apaguei, só que ainda não me dei conta. A visão não está turva, a audição não está surda porém a memória está cinza. Acho cai no absorto do meu absurdo momento de laser. Acho me apago num fogo lento e me deslembro de lembrar sorrir ou recordar
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