Estou para aqui a olhar para lá da minha existência sem conseguir imaginar o fim. O fim é mesmo a última coisa que quero saber. Tenho muito intermédio pelo meio. Faz sol e isso me importa. Amanhã está cacimbo? Veremos e logo vemos o que vamos fazer, desde que eu não me junte a companhias vazias, porque para solitário já me basta a minha solidão.
Estou aqui a olhar para lá de mim e consigo imaginar tudo o que fiz para aqui chegar, porque eu hoje sou o somatório indivisível dessas partes todas, multiplicado pelo coeficiente das ideias não imaginadas porem vividas ao sabor doas coisas boas.
Eu não quero votar a ser pequeno, ao cambalear dos primeiros passos, às fraldas e birras, a comer areia ou fingir doente para fugar à escola. Eu passei esse tempo e hoje posso olhar o mar, tranquilamente.
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