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18 de março de 2023

inocentemente

Olho o zulmarinho em fim de tarde parece é verão com frio de inverno. Não tenho tempo para ir buscar a máquina e tirar um retrato ao Pôr do Sol. Fico só mesmo a lhe olhar como quem não sabe que este instante dura um minuto. É, a realidade me ultrapassa a inocência, pois quando sinto que estou no dia perfeito ele se acaba e há de aparecer outro. Daqui a pouco verei uma estrela, que até pode ser um planeta, e eu aqui a ver-lhes nascer. Eu, inocentemente a olhar o céu para lá do zulmarinho. Os meus olhos se habituam lentamente à escuridão da noite. Eu e a noite. Não parece haver mais nada em volta. Inocentemente a realidade me engana.


Sanzalando

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