Caminho num passo desinteressado, por vezes piso no mar outras lhe passo ao largo. Estou-me mesmo desinteressado porque me olho no espelho de mar e vejo-me com as marcas que me deixam os desalentos da vida. Foi com mágoa que lhe abandonei num pesadelo nunca parado de sonhar, num pensamento de só pensar no mim.
E agora estou num voltar? Nem penses, pensas tu que te recusas a dizer-me palavras quando te absorves em ouvir-me falar-me dela. Sei que não faço parte do seu santuário, que fico conchado no meu buraco numa ilusão de felicidade sempre sonhada, mas não perco a esperança de ser-lhe dela num todo de ar respirável e tudo. Quero devolver-lhe os sonhos, ser o príncipe encantado, ser-lhe guia, retirando-me do meu deserto e fugir-me da morte lenta.
Sei que ela ficou com cicatrizes, marcas marcadas num modo de viver e de estar. E eu? Degenerado, perdido, sofredor e maldito de mim luto numa luta desigual entre o mim e o eu.
Eu exibo as marcas, tu marcas o ritmo da minha insegurança.
E agora estou num voltar? Nem penses, pensas tu que te recusas a dizer-me palavras quando te absorves em ouvir-me falar-me dela. Sei que não faço parte do seu santuário, que fico conchado no meu buraco numa ilusão de felicidade sempre sonhada, mas não perco a esperança de ser-lhe dela num todo de ar respirável e tudo. Quero devolver-lhe os sonhos, ser o príncipe encantado, ser-lhe guia, retirando-me do meu deserto e fugir-me da morte lenta.
Sei que ela ficou com cicatrizes, marcas marcadas num modo de viver e de estar. E eu? Degenerado, perdido, sofredor e maldito de mim luto numa luta desigual entre o mim e o eu.
Eu exibo as marcas, tu marcas o ritmo da minha insegurança.
Mas eu guardo as ilusões, tu me esperas.
Sanzalando
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