Vamos caminhar. Anda, não só para perder a barriga, criar músculo na perna, mas mais para arejar a cabeça. A maresia que nos chega com recados vindos desde lá, donde nasce este zulmarinho que termina aqui, nos entra na cabeça se ela estiver limpa e arejada, com capacidade de receber as coisas novas e coloridas da vida. Assim, se continuamos confinados aqui na poltrona, numa conversa dois em que só eu é que te falo e só tu atenciosamente ouves, ficamos acinzentados e bolorentos, autenticas fábricas de penicilina pensante.
Tu sabes que de corações partidos, por causa de um amor vivido pela metade, as ruas estão cheias, assim como de almas que deambulam feito pontos de interrogação, a se perguntar o que mais podiam ter feito para que o outro lado da paixão também estivesse presente, para que não fugissem assim no silêncio de uma onça, tão cobardemente, tão sordidamente silenciosa, sempre na espreita de poder desferir o seu ataque mortal.
Precisamos começar a investir no até o fim, para que o agora tenha significado, para que as intenções, as palavras, as atitudes e todos os recomeços façam parte de uma estória mais sólida, menos prostituída, que realmente valha a pena ser vivida.Te questiono se o teu coração ainda acelera quando o outro lado da linha recta que é curva se aproxima dos teus pensamentos? O teu peito ainda te dói de saudade? O desejo ainda grita, perturbando o silêncio da noite?
Eu sei que tu sabes que em alguns casos, motivados de uma força maior é que impede um amor ser vivido, mas na maioria das vezes o que afasta um amor é muito mais a intolerância, as ilusões ou autodefesas bobas e infundamentadas do que algo que realmente justifique o lamentável desfecho.
Não te esqueças que para os amores impossíveis há um remédio: tempo, isso já te falei, faz tempo.
Tempo em que tu terminarás descobrindo que a vida tem o seu jeito misterioso de fazer o amor acontecer, mas que no final das contas feliz mesmo é quem, apesar de tudo, tem coragem de ir até o fim.
Sanzalando
Tu sabes que de corações partidos, por causa de um amor vivido pela metade, as ruas estão cheias, assim como de almas que deambulam feito pontos de interrogação, a se perguntar o que mais podiam ter feito para que o outro lado da paixão também estivesse presente, para que não fugissem assim no silêncio de uma onça, tão cobardemente, tão sordidamente silenciosa, sempre na espreita de poder desferir o seu ataque mortal.
Precisamos começar a investir no até o fim, para que o agora tenha significado, para que as intenções, as palavras, as atitudes e todos os recomeços façam parte de uma estória mais sólida, menos prostituída, que realmente valha a pena ser vivida.Te questiono se o teu coração ainda acelera quando o outro lado da linha recta que é curva se aproxima dos teus pensamentos? O teu peito ainda te dói de saudade? O desejo ainda grita, perturbando o silêncio da noite?
Eu sei que tu sabes que em alguns casos, motivados de uma força maior é que impede um amor ser vivido, mas na maioria das vezes o que afasta um amor é muito mais a intolerância, as ilusões ou autodefesas bobas e infundamentadas do que algo que realmente justifique o lamentável desfecho.
Não te esqueças que para os amores impossíveis há um remédio: tempo, isso já te falei, faz tempo.
Tempo em que tu terminarás descobrindo que a vida tem o seu jeito misterioso de fazer o amor acontecer, mas que no final das contas feliz mesmo é quem, apesar de tudo, tem coragem de ir até o fim.
Sem comentários:
Enviar um comentário