Vamos caminhando em passo imperfeito. Segues-me, sigo-te, tudo depende do sol.
Uma coisa é certa, falo-te mesmo que seja no meu silêncio e por mais que eu grite as minhas palavras caiem num manto branco de espuma feito pelo zulmarinho que se estende na praia como que a me querer agarrar, como a morte me agarrará um dia na sua forma metafórica de palavras minúsculas.
Afinal de contas quantos versos calei na minha garganta porque ela não estava oleada ou porque eles eram assim mais do que vulgares lugares comuns? Quantos palavras calei porque eram armas de arremesso que eu estava a tentar atirar?
Não estou preocupado com poesias nem com o lugar de viver a morte. Me preocupa mesmo é o lugar de viver a vida, de sorrir o sorriso.
Não me encontro perdido na estória, em grandes praças e avenidas, em substantivos e adjectivos, em verbos desconstruidos.
Me encontro mesmo aqui ao teu lado na ânsia de te dizer as coisas que me vão assim perdidamente na alma, desse grande labirinto de vida que não é das nuvens.
Aqui, deliciado a ouvir o marulhar, embalo-me nas palavras do coração, as coisas impossíveis de descrever, os versos por declamar. Imagens.
Afinal de contas eu acordo para viver, vivo para sonhar e depois volto a acordar.
Uma coisa é certa, falo-te mesmo que seja no meu silêncio e por mais que eu grite as minhas palavras caiem num manto branco de espuma feito pelo zulmarinho que se estende na praia como que a me querer agarrar, como a morte me agarrará um dia na sua forma metafórica de palavras minúsculas.
Afinal de contas quantos versos calei na minha garganta porque ela não estava oleada ou porque eles eram assim mais do que vulgares lugares comuns? Quantos palavras calei porque eram armas de arremesso que eu estava a tentar atirar?
Não estou preocupado com poesias nem com o lugar de viver a morte. Me preocupa mesmo é o lugar de viver a vida, de sorrir o sorriso.
Não me encontro perdido na estória, em grandes praças e avenidas, em substantivos e adjectivos, em verbos desconstruidos.
Me encontro mesmo aqui ao teu lado na ânsia de te dizer as coisas que me vão assim perdidamente na alma, desse grande labirinto de vida que não é das nuvens.
Aqui, deliciado a ouvir o marulhar, embalo-me nas palavras do coração, as coisas impossíveis de descrever, os versos por declamar. Imagens.
Afinal de contas eu acordo para viver, vivo para sonhar e depois volto a acordar.
Sanzalando
Amigo:
ResponderEliminarSimplesmente, espectacular!
Um sentimento dedicado dedilhando nas teclas das palavras uma melodia deliciosa.
Brilhante!
Com muita estima
Abraço.
pena
Caí devagar, como folha de Outono, ondulando por aí na blogosfera e...vim parar aqui...é o meu faro que presente o cheiro de capim e de animais do mato...de maresia misturada com fogueiras....
ResponderEliminarParabéns por este maravilhoso Blog....aqui me perdi...é tarde.Vamos fazer mais como?Já não sei quantas horas o dia precisa ter...
Abraço a ambos : JC e Arthemis
Anónimo: Bem-vindo. Ainda bem que a brisa da blogosfera te trouxe até cá.
ResponderEliminarCarranca:
ResponderEliminarContinuo a passar por aqui.
Mas com a velocidade da nossa net, o teu blog fica difícil de abrir. Muito difícil mesmo. Raramente consigo ver a página completa e abrir a janelinha dos comentários.
Hoje, Domingo, foi um dia de sorte.
Deixo um beijo com cor de cacimbo a chegar.
Quando leio e gosto do que estou lendo é porque me identifico com o sentimento e sinto também o mesmo embalo dessas palavras que nascem do coração.
ResponderEliminar"As impossíveis de descrever", não precisam ser descritas, na verdade não devem ser descritas, devem ficar lá, no mundo do sentimento para não perderem o vigor.
Estranho é acompanhar essa caminhada se sentindo como uma câmera oculta bisbilhoteira e permanecer muda.