Anda, senta-te junto a mim. Olha o zulmarinho e me ouve no teu silêncio de sepulcro.
Anda, senta-te junto a mim e falemos o tempo que nos apetecer perdendo tempo de falar com dois loucos que falam ao mesmo tempo de nadas, mesmo que permaneçam em silêncio.
Anda, senta-te ao pé de mim e sorrimos as palavras que nos apetecer, no tempo que quisermos.
Anda, senta-te ao pé de mim, de olhos no zulmarinho, à espera duma mukanda que vai chegar desde lá do início dele.
Anda, senta-te ao pé de mim e vamos fazer a lista dos desejos e não esquecer que a minha glória é amar o mundo, em particular aquela fracção que está ali ao virar da linha recta que é curva. Eu sei que não devo fazer crer que ela é importante nem que lhe sou estranho, que lhe estou distante, porque lhe gosto mais do que muito. Eu sei que não quero a felicidade instantânea que nem café que só tem que juntar água quente, porque essa dura pouco tempo e destrói tudo lentamente. Eu quero lhe ver os olhos com os meus olhos, escutar os seus sons e lhe viver os sonhos e pesadelos.
Anda, senta-te ao pé de mim e me ouve com o teu silêncio carregado de sons calados.
Te lembras de eu já te ter dito que os olhos são a entrada da alma? O quê? Eu não disse? Acho mesmo já não tens a memória das coisas que te digo. Se calhar nem eu.
Mas então te digo hoje. Os olhos são a entrada da alma e por eles ela deve entrar quando eu lhe olho, porque é sinal que a minha alma está aberta para ela. Se ela entrar poderá ver todos os cantos que lhe apetecer, procurar esconderijos que possa haver, perguntar-lhe tudo o que lhe apetecer, do que entender e do que não entender. Acaricia-la, beija-la, suspirar e até pode estar em silêncio, gritar ou sussurrar. Sabes, tudo o que ela lhe fizer não cairá no vazio porque sei que a minha alma lhe pedirá apenas que ela olhe nos olhos dela, porque ela é a sua alma também.
Te explico, desde já, que não é sonho nem pesadelo. Se a minha alma está aberta para ela então é dela e ela lhe pode sonhar também.
Anda, senta-te junto a mim e falemos o tempo que nos apetecer perdendo tempo de falar com dois loucos que falam ao mesmo tempo de nadas, mesmo que permaneçam em silêncio.
Anda, senta-te ao pé de mim e sorrimos as palavras que nos apetecer, no tempo que quisermos.
Anda, senta-te ao pé de mim, de olhos no zulmarinho, à espera duma mukanda que vai chegar desde lá do início dele.
Anda, senta-te ao pé de mim e vamos fazer a lista dos desejos e não esquecer que a minha glória é amar o mundo, em particular aquela fracção que está ali ao virar da linha recta que é curva. Eu sei que não devo fazer crer que ela é importante nem que lhe sou estranho, que lhe estou distante, porque lhe gosto mais do que muito. Eu sei que não quero a felicidade instantânea que nem café que só tem que juntar água quente, porque essa dura pouco tempo e destrói tudo lentamente. Eu quero lhe ver os olhos com os meus olhos, escutar os seus sons e lhe viver os sonhos e pesadelos.
Anda, senta-te ao pé de mim e me ouve com o teu silêncio carregado de sons calados.
Te lembras de eu já te ter dito que os olhos são a entrada da alma? O quê? Eu não disse? Acho mesmo já não tens a memória das coisas que te digo. Se calhar nem eu.
Mas então te digo hoje. Os olhos são a entrada da alma e por eles ela deve entrar quando eu lhe olho, porque é sinal que a minha alma está aberta para ela. Se ela entrar poderá ver todos os cantos que lhe apetecer, procurar esconderijos que possa haver, perguntar-lhe tudo o que lhe apetecer, do que entender e do que não entender. Acaricia-la, beija-la, suspirar e até pode estar em silêncio, gritar ou sussurrar. Sabes, tudo o que ela lhe fizer não cairá no vazio porque sei que a minha alma lhe pedirá apenas que ela olhe nos olhos dela, porque ela é a sua alma também.
Te explico, desde já, que não é sonho nem pesadelo. Se a minha alma está aberta para ela então é dela e ela lhe pode sonhar também.
Sanzalando
Viva Carlos:
ResponderEliminarPois, e a amizade é exactamente a capacidade de se deixar o amigo "ver" dentro dessa alma.
Quando tal não acontece... não é amizade, é conhecimento social.
Boa semana e... um abraço,
Esta entrada da Alma não é visível. Permanece no recôndito profundo das actos, da sinceridade, do talento, que lhe corre e é posse sua. Os olhos são o veículo sempre presentes para agarrar a sua forma de encarar tudo. Com verdade, sentimento, sensibilidade. Como o sonho que persegue com convicção e entrega, merecia agradecer-lhe. Devia ter uma personalidade, um carácter, um fascínio, que olhasse e dissesse: É teu! É amplamente merecido. E, então cavalgaria rumo a um destino feito felicidade e encanto porque sempre lutou, sempre arranjou forças para o obter. Ser seu.
ResponderEliminarEu, então, descansaria e diria: Foi feita justiça! Concretizou um sonho maravilhoso de uma luta sem igual.
E, juro, desapareceria. Desapareceria para sempre da amizade e simplicidade dos comentários diários que faço aqui, ao que expressa sublimemente. Já não seriam necessários.
Ficaria sossegado. Contente. Feliz.
Acredite, porque é verdade!
A Alma, essa, olharia o Mundo de outra forma. Bela!
JotaCê:
ResponderEliminarQue coisa mais linda!
Olha que estamos em continentes diferentes...
Mas pude sentir teu talento
e tua maravilhosa sensibilidade.
Os olhos são o espelho da alma...
Passe lá no meu blog
que deixei uma Batata Quente
para você.
Beijo.*Juli*