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12 de junho de 2007

Silêncio de hoje

Me sento aqui na areia a te contemplar. Esparramada na areia, ali estás junto a mim. Me segues se eu seguir, ficas se eu ficar. Ouves-me se te falo, compreendes-me se me ponho em silêncio. Só tu me podes aturar nas minhas certezas nas minhas dúvidas.
Hoje te podia dizer que me doem as costas de carregar o mundo e se me fecha o sorriso por trazer a infelicidade do mundo dentro de mim.
Mas não te vou dizer nada disto.
Vou só mesmo dar-te o meu silêncio e contemplar a imaginação com o que existe para além da linha recta que é curva, saboreando o marulhar como se fosse música.

Sanzalando

1 comentário:

  1. Desculpe, mas o seu silêncio de hoje, ouve-se.
    Nunca o consegui imaginar calado mesmo no silêncio de si.
    E, a Alma? E, o coraçâo? Para que servem.
    Ouço-o da mesma forma, pode crer. Com um valor que existe, é real e, bem lúcido.
    Um Bem-Haja, até pelo seu silêncio que tudo pronuncia. É vasto! Imenso!
    Com estima e respeito
    Abraço
    pena

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