recomeça o futuro sem esquecer o passado

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7 de julho de 2012

É dia de folga. Cacimbo não folgou. No RCM esteve a dar Bom dia Camaradagem, um programa da Elsa e Carlos Carranca. De vez em quando tem música que não devia passar. Mas é só de vez em quando e por isso ainda ninguém disse nada. Hoje esteve cá o Alberto Amorim a cantar José Afonso. De resto tem música de apelar à lágrima no coração. Nas escadas do RCM eu vou pensar que é que eu vou fazer agora, que tenho o dia grande pela frente. Hoje já não tenho que lhe entrar mais vez lá dentro, o puto Sena me substituiu, eu não tenho que ouvir o Ivo ou o Frota a me xingar a distracção de um minuto em branco ou um anúncio que não passou. Aqui é mais o Eurico que está atento. Mas eu estou agora de folga e estou a falar de trabalho?
Sento mesmo na escada a pensar que dia vai fazer-se hoje.
Acho vou começar por mudar o nome. Depois vou fazer um corte novo de cabelo. Vou mudar de livros de ler e vou apagar este CD de tristeza que me risca a melodia em cada segundo. A seguir apago os tempos de espera e vou assistir a um filme de terror para morrer de medo.
É, vou ser diferente. Vou trocar a capa, deixar de usar fardos, mostrar etiquetas da LaFiness, Lacoste e lá foste pelo cano abaixo sorrindo sempre.
Vou fazer isso tudo até cansar de ser feliz e depois volto ao eu que era antes de iniciar esta ideia de mudança. Mas isso só vai acontecer daqui a um século. Se eu morrer entretanto, fico dispensado de voltar atrás e muitas coisas poderão morrer também, para além da nostalgia e da saudade.
Entretanto passa a repetição do roda livre que começa aqui...e mais logo vai ter o Fórmula Pop. E eu fui.

Sanzalando

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