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24 de julho de 2012

falando de Amor

O Amor nos contos de fadas é bonito, enquanto que o Amor da vida real às vezes faz rir e outras faz chorar. 
Que se vai fazer no Amor? Zangar com ele? Lhe esquecer de vez? 
Não tem mais como fazer isso. Ele é doença pegajosa, por vezes doce e outras vezes amarga.
Tem Amor que vale mesmo a pena. Aquele que quando está longe a gente quer ele bem no coração, aquele que apetece correr para dar um abraço, aquele a quem a gente sente vontade de dizer coisas doces. Também àquele que mesmo assim ainda nos faz perder uma lágrima de saudade. 
O Amor é colorido. Não tem sueste nem vento norte e raramente o ar é pouco mais que uma alegre brisa.
O Amor é como um filme que a gente nunca viu. Não sabe como acaba!
Tudo falei sobre o Amor porque me recordei do velho Liceu que tinha sido Escola Comercial e antes fora Escola de Pesca. Era por trás da minha casa. Da casa onde eu me sentava na varanda a ver o cacimbo cair e me tapar a vista do quintalão.
Porque em Julho tem de haver nevoeiro como na minha infância?
Mas me consigo lembrar de jogares o cabelo para o lado depois de deixares de usar franja. De sorrires sorriso forçado por simpatia. De olhares com desdém porque te convém.
Mesmo com o cacimbo eu consigo me lembrar e depois me admiro de ir navegar por palavras que falam de Amor.
Antes de adormecer eu fecho os olhos e penso palavras que te dizem Boa noite!

Sanzalando

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